Quem é você Alasca?, a série desenvolvida pela Hulu adaptando o romance de grande sucesso de John Green foi lançada em 2019 mas infelizmente nunca chegou ao Brasil.
Apesar disso, fui atrás da mesma, nesse caso sim! Os fins justificam o meio, meu caro leitor, e finalmente consegui desfrutar de uma das adaptações de livros para o mercado audiovisual ao qual eu mais gostei até hoje.
Caso você ainda não tenha lido o livro e nem mesmo tenha assistido a série, buscarei falar sobre tudo o que achei da série, sem te dar nenhum spoiler que possa estragar sua leitura. Sem mais delongas, aí vai a minha review:
Sinopse:
Miles Halter é um jovem nada popular e seu grande hobby é ler e gravar as últimas palavras de várias pessoas, isto o leva a ler as últimas palavras de um poeta francês ao qual dizia “Eu vou procurar um grande talvez”. Tais palavras são o suficiente para mudar totalmente sua vida e o leva a concluir seu último da escola em um colégio interno.
Em Cuver Creek, Miles conhece a jovem Alasca, que está na procura da resposta da saída de um labirinto, juntamente com o Capitão e Takumi. Juntos eles formam um grande amizade e partem em uma jornada emocional, espiritual e pessoal na busca das suas respostas.
Review:
Talvez você não tenha se animado a assistir ou a ler tal história, mas se você ousar se aventurar em ‘Quem é você Alasca?’, uma jornada de grande envolvimento com os personagens, identificação com os problemas que aqueles passam, muita risada e muitas lágrimas te aguardam.
Minha primeira e talvez única crítica a série, a mesma começa com um grande spoiler do que está por vir a frente, coisa que não acontece no livro, e isso pode acabar estragando um pouco de sua primeira experiência com a história a ser contada.
Tudo o que, caso você tenha lido o livro, provavelmente gostou no livro, foi adaptado para essa série.
Lembra do baile da escola? Onde o Águia pede ao DJ por a música ‘Macarena’ para tocar? Bem, eles colocaram isso na série e foi a cena em que eu mais ri.
Para você que deve estar se perguntando “Quem é o Águia?”, ele é o reitor da escola e esse foi o apelido dado aos alunos. Até mesmo a maneira que ele bate nas portas dos dormitórios, com três toques, é algo já conhecido por todos.
A trilha sonora é sem dúvidas um ponto alto dessa adaptação, sendo escolhidas com tanto cuidado que chega a tirar um sorriso de nossos lábios
Os personagens são todos tão bem desenvolvidos como no livro e seu tempo em tela bem dividido e assim te permite a se envolver e se apegar totalmente aos personagens.
Os trotes são reproduzidos com fidelidade e não te decepcionará ou te surpreenderá positivamente, com um misto de sentimentos ao assistir.
O grande acontecimento que é semeado desde o início, apesar do spoiler dado pela série, ainda assim consegue ser chocante e triste, eu não parei de chorar nem um minuto assistindo a essa parte da série.
Em termos gerais, fico feliz que a escolha para adaptar essa história tenha sido através de uma série e não um filme, chega de decepções por favor, sem dúvidas foi feito com muito cuidado pela produção, quase algo de fãs para fãs.
Vale lembrar, algumas coisas não acontecem exatamente como no livro, mas cada meio tem sua forma de contar a mesma história, mas apesar das simbólicas mudanças, a Hulu consegue entregar com louvor tal adaptação.
Eu comecei a assistir a série em busca de um grande talvez e na busca de sair desse labirinto de péssimas adaptações dos livros de John Green, com exceção claro de ‘A culpa é das estrelas’, e sim! Fui surpreendido positivamente e terminei sorrindo e chorando horrores, tamanha a minha imersão e felicidade em assistir.
Se você está a procura de algo diferente para assistir, recomendo fortemente essa série e também o livro ao qual ela adapta.
Nota: 5/5