Estamos de volta com mais um #Plus, dando continuidade ao especial do mês com as obras de Quentin Tarantino. No episódio de hoje, iremos falar sobre um dos filmes que mais dividem as opiniões dos fãs do diretor, a adaptação, ou como Frank Miller prefere dizer “a tradução” dos graphics novels ‘Sin City’ escritos pelo mesmo para os cinemas.
Assim como no tema da última semana, Sin City também se trata de um longa construído por uma série de curtas metragens em que juntos contam uma história.
No entanto, nesse caso, a história tem como o seu real grande protagonista a própria Sin City, que já é viva por si só.
Sem mais delongas, irei os introduzir nas histórias que se passam nessa cidade extremamente violenta, me lembrando até mesmo uma Gotham e vendo toda a carreira de Frank Miller, dá para entender as semelhanças.
Aquele Bastardo Amarelo:
O detetive, prestes a se aposentar, John Hartigan, está em busca de resgatar uma menina de 11 anos que foi sequestrada e será estuprada. Ao salvar a menina do criminoso, Hartigan é traído por seu parceiro e é preso injustamente, pelo suposto estupro da menina, durante 8 anos injustamente e ao sair da prisão, segue atrás de vingança daqueles que o puseram lá.
Não irei falar sobre as demais histórias, para vocês não receberem spolier mas ter somente um gostinho do que se trata o filme.
Agora que você foi brevemente introduzido a todo esse universo vamos a nossa review, visão, experiência ou o que você preferir chamar o Plus.
Toda a estética visual do Sin City é em preto e branco, mas isso não é questão de limitação da época, visto que o longa foi lançado no ano de 2005, mas sim uma escolha feita pela equipe de produção e que ajuda muito naquilo que quer ser passado pelos diretores.
Nesta cidade, não existe a diferenciação entre o bem e o mau e por isso toda a caracterização em preto e branco, aqui o orgulho, a sede por poder e a violência dominam.
A falta de cor não é algo constante, quando a intenção é criar um verdadeiro impacto em seus telespectadores, os litros de sangue jorrados ganham sua cor com um forte tom de vermelho.
Aqui nosso supostos protagonistas são quase como super-heróis, tendo até uma breve menção um tanto quanto irônica no último curta relacionado ao assunto.
“Meu namorado era o Superman e ele saiu voando pela janela, com medo de você”
Todo aquele exagero que conhecemos de filmes de Quentin Tarantino, assim como em Kill Bill, vemos aqui.
Os protagonistas de suas histórias tiram forças do além para conseguir superar a dificuldade em que se encontram, mas como essa não é uma história convencional, não necessariamente teremos um final feliz ao contrário disso.
Apesar de todos os curtas se passarem no mesmo universo, não vemos conexões entre eles, exceto por participação de personagens em comum.
Como eu citei, esse é um filme com extrema violência mas aqui, essa violência não é desnecessária mas sim um personagem fundamental em todas as narrativas contadas.
Se você gosta de um bom filme policial e não se importa com a violência escrachada presente em filmes de Tarantino, Sin City é para você.
Bem meus amigos, esse foi o Plus dessa semana mas ele não fica por aqui, corre lá na página da Carol do O Fabuloso Destino que ela falou do icônico Kill Bill.
Me despeço de vocês por aqui e até a próxima meus queridos leitores.