Viúva Negra é uma heroína da Marvel Studios que há anos os fãs esperaram por um filme solo, agora após o fim da Saga do Infinito ela enfim pode ter sua própria história. Depois de um longo atraso causado pela pandemia e sob a direção da Cate Shortland , finalmente chegou até nós: se é tarde ou não, infelizmente pra mim sim. Esclareço, para que você não tenha medo, que essa é uma Review sem spoilers; só irei ressaltar o mínimo e o básico para poder fazer uma análise.
Crítica do filme Viúva Negra
“Viúva Negra” é um filme que se distancia um pouco de outros
blockbusters da Marvel. O longa inicia bem diferente dos demais da Marvel Studios, com um tom sombrio acompanhado da versão melancólica de Smell Like Teen Spirit da banda Nirvana reinterpretada por Malia J, confesso que curtir a releitura. Me parece ser moda incluir essas músicas, não é?!
Outro ponto que ficou bem e explícito é que o filme segue o ritmo de espionagem e político, mas do que de super-herói fantasioso com funções, e efeitos cinematográficos de última geração mirabolantes que só a Marvel sabe fazer, o filme se assemelha a série "Falcão e O Soldado Invernal ", entre outros de ação como "Missão Impossível", até "Velozes e Furiosos", temos cenas bem coreografadas, mas um tanto em excesso, menos CGI - o que me agrada, porém sentir falta de um roteiro bem mais elaborado - , focaram mais nas cenas estilo
"James Bond". No entanto temos uma dose de drama familiar para poder entender a complexidade de sua personagem. A Viúva Negra é de longe minha personagem no MCU favorita, mas nesse filme pude me conectar com ela. E acho que os verdadeiros problemas da Viúva Negra não estão dentro do filme em si, mas em seu lugar entre todo o MCU . Um filme de Natasha Romanoff deve ter feito parte da primeira fase ou no máximo da segunda fase do universo, ou se não, deve ter saído na época em que foi desenvolvido, entre a Guerra Civil e a Guerra do Infinito .
Um dos grandes erros do filme são seus vilões. Dreykov, interpretado pelo ator Ray Winston , é uma espécie de personificação do patriarcado disposto a matar quem for preciso para obter o controle de absolutamente tudo o que ele deseja através de “algo que está em excesso neste mundo: as mulheres”, em suas palavras. No entanto, esse discurso feminista continua bastante pobre e fica em segundo plano, sem hesito. O mesmo se aplica à sua mão direita, capataz . Um vilão perdido que parece estar apenas atrapalhando o vingador quando o roteiro lhe convém, com muito pouco peso narrativo e responsável por uma das reviravoltas, e para os fãs dos quadrinhos pior ainda.
Por fim, acho que aqui todos nós sabemos o que acontece com essa heroína no Endgame (o que na minha opinião foi uma decisão deplorável, mas essa não é a discussão agora), então fazer um filme em que conhecemos um pouco mais a fundo a personagem quando não há mais chance de continuar explorando sua história, não foi uma ideia muito inteligente. Talvez se esse filme tivesse sido lançado antes, o sacrifício de Natasha teria sido mais chocante.
Vamos ser honestos: a Viúva Negra realmente deveria ter feito um filme antes. Natasha Romanoff está no MCU desde Iron Man 2 em 2010, ela faz parte da formação original dos Vingadores, ela é uma das personagens mais populares daquele Universo e é uma das poucas mulheres principais. Vamos esperar os passos do MCU, ao menos sabemos que temos uma nova Viúva Negra.
Outro ponto que ficou bem e explícito é que o filme segue o ritmo de espionagem e político, mas do que de super-herói fantasioso com funções, e efeitos cinematográficos de última geração mirabolantes que só a Marvel sabe fazer, o filme se assemelha a série "Falcão e O Soldado Invernal ", entre outros de ação como "Missão Impossível", até "Velozes e Furiosos", temos cenas bem coreografadas, mas um tanto em excesso, menos CGI - o que me agrada, porém sentir falta de um roteiro bem mais elaborado - , focaram mais nas cenas estilo
"James Bond". No entanto temos uma dose de drama familiar para poder entender a complexidade de sua personagem. A Viúva Negra é de longe minha personagem no MCU favorita, mas nesse filme pude me conectar com ela. E acho que os verdadeiros problemas da Viúva Negra não estão dentro do filme em si, mas em seu lugar entre todo o MCU . Um filme de Natasha Romanoff deve ter feito parte da primeira fase ou no máximo da segunda fase do universo, ou se não, deve ter saído na época em que foi desenvolvido, entre a Guerra Civil e a Guerra do Infinito .
Vilões que ficam mais pra lá do que pra cá
Um dos grandes erros do filme são seus vilões. Dreykov, interpretado pelo ator Ray Winston , é uma espécie de personificação do patriarcado disposto a matar quem for preciso para obter o controle de absolutamente tudo o que ele deseja através de “algo que está em excesso neste mundo: as mulheres”, em suas palavras. No entanto, esse discurso feminista continua bastante pobre e fica em segundo plano, sem hesito. O mesmo se aplica à sua mão direita, capataz . Um vilão perdido que parece estar apenas atrapalhando o vingador quando o roteiro lhe convém, com muito pouco peso narrativo e responsável por uma das reviravoltas, e para os fãs dos quadrinhos pior ainda.
Por fim, acho que aqui todos nós sabemos o que acontece com essa heroína no Endgame (o que na minha opinião foi uma decisão deplorável, mas essa não é a discussão agora), então fazer um filme em que conhecemos um pouco mais a fundo a personagem quando não há mais chance de continuar explorando sua história, não foi uma ideia muito inteligente. Talvez se esse filme tivesse sido lançado antes, o sacrifício de Natasha teria sido mais chocante.
Vamos ser honestos: a Viúva Negra realmente deveria ter feito um filme antes. Natasha Romanoff está no MCU desde Iron Man 2 em 2010, ela faz parte da formação original dos Vingadores, ela é uma das personagens mais populares daquele Universo e é uma das poucas mulheres principais. Vamos esperar os passos do MCU, ao menos sabemos que temos uma nova Viúva Negra.