Plus: Jogador Número 1, o suprassumo da Cultura POP

 
Imagine um mundo, onde você pode ter a aparência que quiser, ter a liberdade para explorar os mais diversos mundos da Cultura POP e, graças a isso, poder fugir de todos os problemas que o mundo real se encontra. Se interessou? Então, apanhe seu óculos de realidade virtual e seja bem-vindo ao Oasis, ops… quero dizer, seja bem-vindo ao Plus desta semana.


Jogador Número 1, foi o primeiro livro escrito por Ernest Cline, lançado em 16 de Agosto de 2011, e foi um verdadeiro sucesso , tendo sido traduzido para 37 idiomas e publicado em 58 países, chegando ao ponto de ser considerado por muitos como o Santo Graal da Cultura POP.


Sua História:


Ambientado no ano de 2045, onde a sociedade sofreu com uma enorme crise de petróleo, energia e o desemprego mundial está no seu ápice. O mundo que conhecemos, não existe no futuro descrito por Jogador Número 1, no entanto, existe um local nesta realidade em que você pode estudar e até mesmo trabalhar! Este local é chamado de Oasis, um enorme mundo de realidade virtual, com diversos mundos da cultura POP licenciados, como o de World of Warcraft, mas também diversos mundos originais.


Mas um dia, James Halliday (criador e dono do Oasis), morre e sua herança financeira e a posse de sua criação, é deixada para qualquer jogador do Oasis que seja capaz de desvendar os enigmas e vencer os desafios, deixados por Halliday, e serem capazes de as 3 chaves e alcançar o Easter Egg, assim se tornando o dono de todo aquele Universo.


É claro, com tamanha oportunidade é claro que não só os jogadores convencionais mas também uma grande corporação se interessa em assumir o controle do Oasis e toda a trama gira em torno da corrida pela conquista do Easter Egg, que vem repleta de referências a cultura POP dos anos 80 (tendo tais referências no filme estendidas até os anos 2000).


Se você acha que este livro, se trata somente de uma história de ficção científica infantojuvenil e repleta de referências nerds, você está extremamente enganado.


Durante toda a história vemos uma forte crítica a grandes corporações que controlam o entretenimento e sempre estão  em busca de adquirir outras empresas do mesmo meio. Nada confirmado oficialmente pelo escritor mas, podemos ver uma clara crítica a empresas como Disney.


Outra crítica a estas corporações, por trás de aplicativos e afins, é quanto a facilidade com ao qual os mesmos são capazes de adquirir todas nossas informações pessoais, isso foi até mesmo algo que vem a trazer sérios problemas a Parzival, protagonista da história.

 

Podemos também ter um vislumbre daquilo que pode vir a ser nosso futuro, caso a utilização desenfreada de recursos naturais, que pode vir causar uma crise financeira mundial.


Algo que me chamou a atenção é que: apesar da vida ser difícil nesta realidade (com toda a questão da fome e energia), quase todos ali possuem um aparelho que se conecta ao Oasis, que precisa de conexão constante com a Internet, algo que curiosamente todos ali, curiosamente, também possuem acesso. O livro não se aprofunda nisso, até mesmo por não ser a proposta do mesmo, mas foi algo que fiquei pensando durante toda a minha leitura.


Somos apresentados também a uma nova forma de se comunicar, agora não só era possível se comunicar por mensagens de textos, chamadas de vídeo ou voz, opções disponibilizadas a todos os jogadores, mas também era possível se comunicar com qualquer um do mundo, mas desta vez “pessoalmente”.


Para aqueles que já assistiram ao filme, mas tem dúvidas quanto à leitura do livro, saiba que caso você venha a se aventurar em Jogador Número, você terá duas experiências distintas. Uma quando assistir ao filme e outra ao ler o mesmo.


O filme faz sim um excelente trabalho em adaptar a essência da obra literária, e levando em consideração todos os processos necessários para o licenciamento de marcas e personagens aparecerem dentro de um longa-metragem.


O longa não consegue desenvolver tão bem os relacionamentos entre personagens (sendo eles amorosos ou amizades) e fica a impressão de um roteiro corrido, no entanto, em sua leitura você poderá conhecer quem realmente são aqueles personagens ali presentes.


Outra grande diferença, é para mim a maior razão da leitura e de assistir ao filme serem experiências distintas, são os desafios propostos por Halliday na caçada do Easter Egg, ao quais são completamente distintas uma das outras mas que não deixa a desejar em nenhuma delas.


Caso você ache que Jogador Número 1, não é para você, devido a referências que você pode vir a não entender, saiba que você está errado. O livro e o filme fazem com que qualquer um seja capaz de entender todo o enredo e se sinta acolhido neste mundo 


Está foi somente uma parte do #Plus desta sexta, caso você queira ler sobre a visão de quem somente assistiu o filme, nossa parceira do O Fabuloso (no Insta), publicou também em sua página a sua visão e experiência tendo assistido somente o filme.


O que é o plus?

O Plus é um quadro desenvolvido em uma parceria entre o POP Cat e O Fabuloso, com o intuito de falar sobre os mais diversos assuntos do universo Geek, trazendo duas visões sob o mesmo. Este quadro vem, como o nome já indica, um conteúdo extra para ambas as partes e que recebe novas atualizações toda sexta-feira às 15h.



 


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