Dorohedoro foi um mangá publicado no Japão entre 1999 e 2018, escrito e ilustrado, pela talentosa, Q Hayashida e em maio a série de mangás, pela primeira vez, ganhou a sua versão animada como um anime original da Netflix.
Sobre o que é o anime?
Em um universo cheio de feiticeiros, é bem óbvio pensarmos que nem todos usariam seus conhecimentos e suas habilidades para o bem e é isso o estopim para a história que é contada nesta primeira temporada. Logo no início somos apresentados à Caiman, um homem com cabeça de lagarto e com amnésia, que foi encontrado por Nikaido, uma jovem cozinheira, que encontra o homem em um beco desacordado em um dos becos, da cidade chamada de Buraco e a partir daí, os dois se tornam amigos e iniciam uma jornada em busca daquele que deu a cabeça de lagarto para Caiman.
Minhas impressões ao assistir
É verdade que Dorohedoro te envolve em um ambiente completamente violento e a paleta de cores e estilos artísticos corrobora para que você fique totalmente imerso dentro daquele universo e sempre com o pensamento no que está por vir a seguir.
Apesar de toda a violência explícita, para os olhos e ouvidos mais atentos, é possível ir além do que nos está sendo apresentado na trama e identificar “mensagens”, intencionais ou não, mas que são passadas de alguma maneira para aqueles que se permitem envolver nesta realidade distópica.
No desenvolver da história, vamos nos aproximando do personagem Caiman, o mesmo que com amnésia e está em busca de autoconhecimento, motivo de sua jornada, e é muito fácil se identificar com o mesmo. Bem, você pode não ter sido alvo de algum experimento e ter ganhado a cabeça de lagarto e perdido suas memórias, mas o que é a vida se não uma eterna busca por se conhecer?
A amizade também é um tema extremamente debatido durante toda esta primeira temporada, seja entre os heróis ou os “vilões”, que eu particularmente os considero no máximo anti-heróis, ao qual independente de sua posição dentro daquela sociedade, você precisa deste tipo de relação, seja para alcançar ambições pessoais ou seja para te ajudar em seus problemas, é necessário que você tenha pessoas que confie e possa contar para ir além do que você poderia sozinho.
Nem tudo são flores…
É verdade que em muitos aspectos Dorohedoro é um verdadeiro exemplo de qualidade, mas preciso comentar sobre o episódio 13, o último da primeira temporada. O anime poderia ter concluído este seu primeiro ano com louvor, mas pecou no conteúdo apresentado em seu fim.
Este que somente serve para quebrar todo o ritmo seguido durante os 12 episódios que o antecedem e a impressão que ficou, em minha opinião, é que ele só foi incluído para poder preencher a quantia de episódios pré-estabelecido no contrato de produção mas que por fim, somente mancha um pouco a experiência tida até então.
Concluindo
Como eu disse mais acima deste texto, a amizade é um assunto de extrema importância neste anime e por conta deste mesmo tipo de relação que este texto está sendo disponibilizado e caso você queira ler mais sobre e por um outro ponto de vista, eu te convido a acessar ao Instagram de nossa parceira do O Fabuloso, que também publicou sobre sua experiência ao assistir ao anime, parceria de onde saiu a indicação para eu assistir essa produção e também com quem tive o enorme prazer de fazer esta colab.